quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Como Fotografar – Entendendo os Termos da Fotografia



Em uma época onde as câmeras digitais estão nas mãos de todos, fica difícil encontrarmos aqueles que se dedicam de fato à arte da fotografia, que vão além do óbvio e sabem o que estão fazendo. Quantos possuem uma ótima câmera (às vezes, até mesmo uma profissional), mas não sabem nem o que estão fazendo? Se você quer aprender um pouco mais sobre o mundo mágico da fotografia.


Megapixel: quanto mais megapixels uma câmara tiver, mais detalhe obterá e mais conseguirá ampliar a imagem com maior qualidade.


ISO: o ISO é uma função fundamental para se fotografar em ambientes com pouca luz e sem o uso do flash. Porém, quanto mais alto colocamos o ISO, menor a qualidade da imagem, pois, devido à claridade gerada, a imagem fica com os famosos ruídos.


LCD: usamos o Live View para fazer composições usando a tela de LCD ao invés do visor da câmera (View Finder).
Autolimpeza: os sistemas de autolimpeza são essenciais, eles controlam e eliminam pequenos vestígios de pó/poeira que se acumulam no interior da câmera.


Estabilizador da imagem: a tecnologia permite que as fotos fiquem desfocadas e ameniza àquela impressão de ‘imagem borrada’. Podemos encontrar dois tipos de estabilizador: o da própria câmera e o da lente.

Autofocus: é um sistema com determinados pontos focais prontos para que, em um momento de pressa, você não precise ajustá-lo manualmente. O número de pontos focais pode variar de acordo com o modelo da câmera.


Faixa dinâmica (alcance dinâmico): como uma câmara não consegue captar os detalhes de uma cena – com um grande contraste – da mesma forma que um olho humano, quanto mais alta a faixa dinâmica (HDR), maior a possibilidade de obter um bom contraste. Uma alta faixa dinâmica capta mais contraste do que uma exposição única, combinando os melhores detalhes de altas luzes de uma foto e o melhor detalhe da sombra.

Fator Crop: antes mesmo da quantidade de megapixels, o sensor é uma das prioridades na hora de escolher uma câmera. A imagem que vemos no visor é apenas 95% da fotografia total, é o sensor que define a qualidade da imagem final. Câmeras com sensores de 35/36mm são chamadas de ‘Full Frame’ e equivalentes às analógicas de filme. As câmeras que tiverem um valor abaixo deste, apresentarão o que chamamos de “fator de corte”, o que significa que apenas uma parte da imagem que passa pela lente é capturada.


Disparo contínuo (Continuous Mode): o, também conhecido como, ‘Continuous Mode’ é um drive de velocidade que permite tirarmos diversas fotos em um disparo contínuo. O número de frames por segundo (fps) varia de acordo com o sistema de cada câmera.


JPG e RAW: o formato JPG é, digamos, o mais fácil de usar, As fotos ficam leves, o que permite uma maior quantidade de fotografias armazenadas e facilita na visualização e no envio das mesmas. O formato RAW é mais comum entre os profissionais da área que necessitam de uma maior qualidade para trabalharem na pós-produção (como, por exemplo, tratamentos de imagem).


Velocidade do Obturador: A velocidade do obturador corresponde ao tempo em que a câmera mantém o diafragma aberto para a luz da cena penetrar através da lente e impressionar o filme das máquinas analógicas ou o sensor das digitais, produzindo a fotografia. Velocidades mais rápidas “congelam” a imagem de assuntos em movimento: com o obturador a 1/2000s, um carro da Fórmula 1 em plena corrida sai nítido na foto, como se estivesse imóvel na pista. Para imprimir sensação de movimento, basta reduzir a velocidade e deixar os objetos “borrarem” a foto. Câmeras com ajuste manual da velocidade possibilitam a aplicação desses efeitos.

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